terça-feira, 16 de janeiro de 2007

com ele eu senti duas vezes. da primeira pra segunda demorou um bocado, eu acreditava que o sentimento estava acabando até sentir de novo.

uma misturinha boa de felicidade sem tamanho e medo do fim.


da segunda vez questionei se ele já havia sentido algo semelhante. ele não soube responder. disse não saber externar o que sentia quando me via. fingi acreditar, mas o medo sem fim ficou tão grande que meu peito pareceu apertado pra tanta angústia. mas eu sorri. fingi estar tudo bem. e até ficou tudo bem. estou convencida a viver o que estiver pra mim, mesmo que esteja sozinha. só fiquei com receio por ter contado sobre as borboletas no estômago. talvez ele não devesse saber...


na segunda-feira, no msn, aviso sobre o email que enviei. um poema de leminski mais umas sentimentalidades e uma montagem com uma imagem nossa. durante muito tempo fico sem resposta.


não aguento. pergunto se leu o email e o que achou. ele responde que está relendo sei lá quantas vezes e que acha que acabou de sentir. e descreve como uma agonia no peito e uma vontade de explodir de felicidade.


e eu? eu me sinto como se tivesse 12 anos (e ele 13 rs).

***

quando eu vi você/ tive uma idéia brilhante / foi como se eu olhasse /de dentro de um diamante /e meu olho ganhasse /mil faces num só instante

basta um instante/e você tem amor bastante

um bom poema leva/anos cinco jogando bola, /mais cinco estudando sânscrito, /seis carregando pedra, /nove namorando a vizinha, /sete levando porrada, /quatro andando sozinho, /três mudando de cidade, /dez trocando de assunto, /uma eternidade, eu e você, caminhando junto.

AMOR BASTANTE - Paulo Leminski

7 comentários:

Sara Graciano disse...

Adorei o novo espaço, depois passarei aqui com mais tempo e mudarei o link no meu blog pra esse =)
beijos.

Lidiane disse...

Tão bom e tão desconcertante ter borboletas no estômago.
Há tempos isso não me acontece.
E o mais engraçado, é que quando estava junto, falamos disso.
Falamos e não senti.
Então, menina moça querida, aproveite que os dois sentem. Aproveite para borboletear em todo seu corpo e se sentir com dez, onze, doze e treze anos.
Quando se cansarem, tenham cinqüenta anos, naquela coisa de maturidade experiente, e depois voltem a ser adolescentes.
Amor tem fases, não tem?

Beijos.

. fina flor . disse...

Queriiiida, bom saber que as pessoas ainda trocam poemas e sentem poesia ;o)

beijocas,

MM

c. disse...

Ai, ficou lindo, tudo tão colorido. Passei aqui antes, mas não consegui comentar. É bom ter 12 anos. De vez em quando é essencial. Beijocas.

. fina flor . disse...

Casa nova, hábitos antigos, rs*... Tá demorando mais que eu para postar, hein?! kkkk

beijos, bonita e boa semana

MM

. fina flor . disse...

Beijos pro cê, sumida :O)

MM

www.finaflormonicamontone.blogspot.com

Lidiane disse...

ESpero que esteja tudo bem aí.

Beijinho.