quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Michael Shumate:THIN PERSON OPENS 'DOOR' WITHIN OVERWEIGHT PERSON


Quando me olhei no espelho hoje tive a sensação de que estou vestida com uma capa de gordudra, como se eu estivesse escondida em mim mesma, soterrada.
Mais que na hora de levar a dieta a sério.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Eu o amo. Só sei disso.

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain

Essa semana, duas ou três vezes quando nos vimos ele falou do nosso primeiro encontro. De como quando ele tinha coragem de me fitar eu estava escondida entre os cabelos e de como foi significativo o primeiro beijo, "foi como se selássemos um pacto".

Confesso que não sou boba, e uma hora eu acabei desconfiando que ele estivesse me paquerando. Ora, muito apropriado. Eu tinha acabado de entrar na faculdade, estava muito animada com a demissão do emprego e com a viagem pra BH que eu tinha marcado e planejado com a indenização.

No que diz respeito às sentimentalidades tinha me proibido de reencontrar as mesmas velhas figurinhas repetidas. Queria conhecer alguém novo, que me despertasse a curiosidade e que eu pudesse conhecer vagarosamente a cada encontro.

Foi exatamente assim que aconteceu. Ele não tinha nenhum estereotipo. Não parecia ser militante político, nem praticante de jiu jitsu, nem tão doce e carinhoso como eu acabei o descobrindo. Eu o achava muito diferente de mim, agora eu sei que somos mesmo farinha do mesmo saco.


Temos a mesma fome um do outro. Guardamos a mesma porção de respeito e de sensatez. Somos medrosos e adoramos aventuras. Queremos privacidade, queremos família, queremos amigos. Conhecemos muitos sabores juntos. E mesmo que nos vejamos ou falemos sempre, sempre fica um gosto de quero mais, uma grande porção de saudade.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

pessoas são tão pessoas


Faço dois cursos ao mesmo tempo. Quando comecei parecia impraticável, hoje conheço duas dúzias de pessoas que fazem o mesmo. Acontece que não sei até que ponto isso é bom ou ruim.
Na geografia sou uma aluna mediana, que não domina os aspectos geomorfológicos e climáticos do planeta. Meu destaque é na eloqüência do discurso pseudo-socialista.
Na comunicação, bem... nem me importa na verdade. Comunicação é assunto do cotidiano, degustado junto ao desjejum, almoço e janta. O mesmo discurso pseudo-socialista me destaca junto com meus textos. Mas não procuro isso, sabe?
Na geografia, minha relação com a turma é agradável e saudável, na medida do possível.
Na comunicação, bem... o destaque que não busquei provoca algum sentimento ruim nas pessoas. Elas não me gostam porque não as procuro pra conversar frivolidades, porque não saio com elas, porque simplesmente chego [atrasada] sento e assisto aula, louca pra ir embora.

Ontem, enquanto assistia aula de marketing [=S] o professor, que pega no meu pé por causa do velho discurso crítico, ficou chamando atenção ao fato de eu copiar as transparências e conseguir prestar atenção na aula, e comentar quando solicitada. Ao mesmo tempo, ele brincava com uma garota de mesmo sobrenome que o meu que carinhosamente apelidou de nefelibata, dizendo que gostaria de saber o que se passa na cabeça dela, pois ele julga que seriam coisas engraçadas. Brincava com o fato dela ser distraída. Acontece que a nefelibata me detesta. E deve ter passado a me detestar mais ainda.

http://www.gettyimages.com


Até onde vai a minha culpa?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

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Emoções instáveis, estáveis, instáveis, estáveis, estáveis.

Situações previsíveis, imprevisíveis, imprevisíveis, previsíveis, previsíveis.
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Trabalho desinteressante, novo, desinteressante, novo-desinteressante.