sábado, 8 de dezembro de 2007

Eu o amo. Só sei disso.

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain

Essa semana, duas ou três vezes quando nos vimos ele falou do nosso primeiro encontro. De como quando ele tinha coragem de me fitar eu estava escondida entre os cabelos e de como foi significativo o primeiro beijo, "foi como se selássemos um pacto".

Confesso que não sou boba, e uma hora eu acabei desconfiando que ele estivesse me paquerando. Ora, muito apropriado. Eu tinha acabado de entrar na faculdade, estava muito animada com a demissão do emprego e com a viagem pra BH que eu tinha marcado e planejado com a indenização.

No que diz respeito às sentimentalidades tinha me proibido de reencontrar as mesmas velhas figurinhas repetidas. Queria conhecer alguém novo, que me despertasse a curiosidade e que eu pudesse conhecer vagarosamente a cada encontro.

Foi exatamente assim que aconteceu. Ele não tinha nenhum estereotipo. Não parecia ser militante político, nem praticante de jiu jitsu, nem tão doce e carinhoso como eu acabei o descobrindo. Eu o achava muito diferente de mim, agora eu sei que somos mesmo farinha do mesmo saco.


Temos a mesma fome um do outro. Guardamos a mesma porção de respeito e de sensatez. Somos medrosos e adoramos aventuras. Queremos privacidade, queremos família, queremos amigos. Conhecemos muitos sabores juntos. E mesmo que nos vejamos ou falemos sempre, sempre fica um gosto de quero mais, uma grande porção de saudade.

2 comentários:

Lidiane disse...

Coisa mais linda de ler.
É isso que quero pra mim também.
Acho que é isso que todo mundo quer, né?
Cumplicidade, amor e delícias.

E, amo o filme da Amelie.
AMO.
A foto que escolheu ilustra bem demais o post.

Beijoca, menina querida.

Renata disse...

Pra vocês todo o amor que houver nessa vida... :D